Não há cor, amor
Não há nada, há
apenas este amargor!
Não há algum deleite e nem um
enfeite que possa a vida ataviar
Não há ninguém, amor, que eu
aceite colocar em teu lugar
Não há sequer um brilho,
Nem há sonhos, meu amor, para sonhar
Não há fantasia, amor
Ou um sorriso, amor,
Nem há música que me possa
Nem há música que me possa
alegrar.
Não há nada, amor, que consiga
fazer minh'alma sorrir.
Desde que te foste
não há como definir
o vazio que tomou conta de mim...
Ariadne Cavalcante
Rio de Janeiro, 30.10.10
http://recantodasletras.uol.com.br/audios/poesias/37631
Ariadne Cavalcante
Rio de Janeiro, 30.10.10
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